quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Por cá ando, mas o blog não se faz sozinho

Creio que devo deixar algumas palavras a quem sempre seguiu a minha azáfama neste blog, uma vez que subitamente reduzi tal prestação. Os motivos são simples: 1º trata-se de um esforço que depende da disponibilidade do momento, a qual tem sido diminuta; 2º esse forço faz mais sentido quando todos participam, quando tal não acontece pode transformar-se num monólogo; 3º quem acompanha minimamente a Internet creio que facilmente conclui que durante o último ano aprofundou mudança anteriores.
Creio que são motivos simples, mas de grande amplitude. As questões pessoais deixo para mim, embora não deixo de assinalar que tenho procurado dar continuado a outros registos, refiro-me ao blog do Folhadal, pois mais importante que a leitura do concelho estão as razões afectivas, se tenho de fazer escolhas, óbvio que escolho a terra onde nasci. Quanto o ponto 2, lamento que falte sentido crítico e vontade em debater as questões que surjam. Por último, todos sabemos que a Internet abandonou muito do intenso debate que esteve na origem dos blogs para se massificar quase exclusivamente em formatos como imagens e vídeos, não sei se fazendo justiça ao ditado "uma imagem vale mais que mil palavras", se demonstrando que a imagem chega a todos e todos a podem divulgar, mas o debate e participação dos cidadãos na causa pública não ultrapassa a prestação de apenas alguns. Com tudo isto não admira o sucesso das comunidades virtuais, até porque permitem ligações interactivas entre os seguidores, eu próprio registei uma página do Folhadal no Facebook com esse objectivo.
Não tenho grandes expectativas quanto aos novos formatos, mas também não ou contra, têm coisas boas, importa não esquecer que cada coisa tem o seu lugar. Daí que esta explicação não serve para me despedir, pois continuarei a colaborar com o blog e a aguardar outras colaborações. Serve mais como chamada de atenção, pois como digo acima não sou adepto de monólogos. Sendo que o espólio do blog justifica, só por si, a sua continuidade, assegurando varias visitas todos os dias e de todo o mundo, nomeadamente da lusofonia.

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