Bruxelas aprova 2,4 milhões de euros para ajudar portugueses despedidos do sector automóvel
O pedido português de fundos do FEG abrange 1.549 despedimentos em três empresas: a fábrica de componentes eléctricas Alcoa Fujikura, do Seixal, a de montagem de comerciais GM Portugal, da Azambuja e a produção de revestimentos para assentos de automóveis Johnson Controls, de Nelas (Viseu) e Portalegre.
A Comissão Europeia aprovou hoje um pedido de intervenção de 2,4 milhões de euros do Fundo Europeu de Ajustamento à Globalização (FEG), apresentado por Portugal, para ajudar 1.549 trabalhadores despedidos da indústria automóvel a encontrar novo emprego.
O pedido será ainda submetido ao voto do Parlamento e Conselho europeus e se for aprovado Portugal receberá 2,4 milhões de euros para ajudar os trabalhadores em causa a encontrar novo emprego.
O pedido português de fundos do FEG abrange 1.549 despedimentos em três empresas: a fábrica de componentes eléctricas Alcoa Fujikura, do Seixal, a de montagem de comerciais GM Portugal, da Azambuja e a produção de revestimentos para assentos de automóveis Johnson Controls, de Nelas (Viseu) e Portalegre.
As multinacionais norte-americanas decidiram encerrar a actividade em Portugal alegando uma deslocação da procura, que aumenta principalmente fora da Europa.
"A indústria automóvel europeia ressente-se da evolução da procura e das estruturas de produção, quando os fabricantes procuram localizações mais baratas para a produção de automóveis e camiões", disse o comissário europeu para o Emprego, Vladimir Spidla.
Os centros de produção estão a ser deslocalizados para regiões com custos logísticos e de transporte inferiores.
Segundo dados fornecidos por Bruxelas, a produção portuguesa de veículos a motor passou de 251.000 unidades em 2002 para 227.000 em 2006, o que corresponde a uma queda de 9,5%.
O custo estimado do pacote da assistência do FEG, que inclui orientação profissional, formação, apoio ao empreendedorismo e reconhecimento de qualificações, assim como a certificação para os trabalhadores despedidos, ascende a 4,8 milhões de euros, tendo a Comissão sido solicitada para financiar 2,4 milhões.
O FEG - criado em finais de 2006 com o objectivo de ajudar as pessoas que perderam os empregos devido à globalização - pode intervir quando mais de 1.000 trabalhadores de uma empresa ou região e de um sector são despedidos na sequência de alterações significativas da estrutura do comércio mundial, conducentes, nomeadamente, a um aumento substancial das importações na União Europeia ou a uma diminuição rápida das partes de mercado dos 27.
O pedido será ainda submetido ao voto do Parlamento e Conselho europeus e se for aprovado Portugal receberá 2,4 milhões de euros para ajudar os trabalhadores em causa a encontrar novo emprego.
O pedido português de fundos do FEG abrange 1.549 despedimentos em três empresas: a fábrica de componentes eléctricas Alcoa Fujikura, do Seixal, a de montagem de comerciais GM Portugal, da Azambuja e a produção de revestimentos para assentos de automóveis Johnson Controls, de Nelas (Viseu) e Portalegre.
As multinacionais norte-americanas decidiram encerrar a actividade em Portugal alegando uma deslocação da procura, que aumenta principalmente fora da Europa.
"A indústria automóvel europeia ressente-se da evolução da procura e das estruturas de produção, quando os fabricantes procuram localizações mais baratas para a produção de automóveis e camiões", disse o comissário europeu para o Emprego, Vladimir Spidla.
Os centros de produção estão a ser deslocalizados para regiões com custos logísticos e de transporte inferiores.
Segundo dados fornecidos por Bruxelas, a produção portuguesa de veículos a motor passou de 251.000 unidades em 2002 para 227.000 em 2006, o que corresponde a uma queda de 9,5%.
O custo estimado do pacote da assistência do FEG, que inclui orientação profissional, formação, apoio ao empreendedorismo e reconhecimento de qualificações, assim como a certificação para os trabalhadores despedidos, ascende a 4,8 milhões de euros, tendo a Comissão sido solicitada para financiar 2,4 milhões.
O FEG - criado em finais de 2006 com o objectivo de ajudar as pessoas que perderam os empregos devido à globalização - pode intervir quando mais de 1.000 trabalhadores de uma empresa ou região e de um sector são despedidos na sequência de alterações significativas da estrutura do comércio mundial, conducentes, nomeadamente, a um aumento substancial das importações na União Europeia ou a uma diminuição rápida das partes de mercado dos 27.
Jornal de Negócios com Lusa
2 comentários:
Boas noticias para o concelho. Bem precisamos delas. Segundo o folha de nelas desta semana, o desemprego bate recordes na nossa terra.
Só em apenas um ano aumentou cerca de 27%. Outra boa noticia é a de preverem para este trimestre um aumento na contratação de trabalhadores por varias fabricas do concelho.
Em relação a esta noticia esperamos que o dinheiro venha realmente para onde deve vir.
Enviar um comentário