Quais são as prioridades do concelho?

Creio que a maioria dos comentários deixados nas últimas semanas foram esclarecedores quanto à urgência na resolução de diversos problemas no nosso concelho. O que poderá implicar debate público, pois só assim será possível chegar a algum consenso, de outra forma um diz uma coisa e cada um dos outros diz o que quiser, ou seja, ninguém se entende. Infelizmente uma parte substancial dos comentários ficou-se por expressões de mero desafio político partidário, sem sugestões mas com recurso a tons inflamados, por vezes com termos indignos. Algumas pessoas esquecem que até os mais virtuosos, caso existam, têm direito a expressar as suas preocupações, sem que assim entrem na esfera da política partidária. Aliás é esse o problema, confunde-se frequentemente intervenção na esfera política com a vassalagem ao partido A ou B. Participar na vida política é poder estar presente quando se tomam decisões, não apenas quando se votam, mas quando se projectam e se definem prioridades. Naturalmente que estou consciente do facto das pessoas sistematicamente virarem as costas à participação, creio que sem a credibilização da política e a total transparência dos processos isso não acontecerá.

Após esta breve reflexão e na sequência do debate aqui mantido, vinha propor aos interessados para deixarem as suas propostas e reclamações. Seria fácil deixar mais um inquérito aberto à votação, todavia elaborar o mínimo de questões e suficientemente abrangentes não é tarefa fácil. Pelo que proponho que cada interessado diga de sua justiça quais são na sua opinião as prioridades do concelho? Agradeço que o façam com respeito pelos restantes e sem se darem ao trabalho de elaborarem grandes manifestos. Sem me querer substituir a ninguém avanço com uma proposta modelo, cuja ordem é totalmente aleatória:

1. Resolução do problema das ETAR, o que poderá passar nomeadamente por captar fundos comunitários através do QREN

2. Criação de mais postos de trabalho

3. Reafirmação da autoridade do Estado de forma igual, sem descriminar minorias mas também sem as temer

4. Reflorestação da região no quadro de uma política florestal, de emprego e valorização dos recursos naturais

5. Promover o debate público do 2.º PDM, pois não se sabe se está suspenso se existe sequer algum documento.